segunda-feira, 10 de novembro de 2014

BANDEIRA CIGANA



Esta bandeira foi instituída como símbolo internacional de todos os Ciganos do mundo no ano de 1971, pela Internacional Gypsy Committee Organized no ” First World Romani Congress ” – Primeiro Congresso Mundial Cigano – realizado em Londres.

A roda vermelha no centro da bandeira simboliza a vida, representa o caminho a percorrer e o já percorrido. A tradição, como continuísmo eterno, se sobrepõe ao azul e ao verde, com seus aros representando a força do fogo, da transformação e do movimento.

O azul representa os valores espirituais, a paz, a ligação do consciente com os mundos superiores, significando libertação e liberdade.

O verde representa a Mãe Natureza, a terra, o mundo orgânico, a força da luz do crescimento vinculado com as matas, com os caminhos desbravados e abertos pelos Ciganos. Representa o sentimento de gratidão e respeito pela terra, de preservação da natureza pelo que ela nos oferece, proporcionando a sobrevivência do homem e a obrigação de ser respeitada pelo homem, que dela retira seus suprimentos, devendo mantê-la e defendê-la.

Axé!!

As Entidades Ciganas na Umbanda


São entidades que há muito tempo trabalham na Umbanda, mas normalmente se manifestam sob domínio de outras linhas como a linha da esquerda, a linha do oriente, entre outras. Isso é possível pelo fato da energia de trabalho ser a mesma, o que muda é a forma de manipular os fluídos, uma vez que os ciganos usam uma relação material, energética, elementar e natural, assim como o povo da esquerda, enquanto que o povo do Oriente manipula essas elementos através de seu magnetismo espiritual.
Sempre se faz necessário deixar claro que uma coisa é ‘Magia do Povo Cigano’, ou ‘Magia Cigana’, e outra coisa bem diferente são as Entidades de Umbanda que se manifestam nesta linha de trabalho. Existe uma pequena semelhança somente no poder da Magia, mas suas atuações são bem diferentes pois as Entidades de Umbanda trabalham sob domínio da Lei e dos Orixás, conhecem Magia como ninguém e, principalmente, não vendem soluções ou adivinhações.
Entre as legiões de Ciganos os nomes mais conhecidos são: Cigano Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros. Da mesma forma temos as ciganas, como: Esmeralda, Carmem, Salomé, Carmencita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também.
Os espíritos que se manifestam como Ciganos na Umbanda não trabalham a serviço do mal ou para resolver nossos problemas a qualquer custo, mas é importante saber que eles dominam a MAGIA e preservam a LIBERDADE e ,tanto quanto em  qualquer outra linha de trabalho da Umbanda, teremos aqueles espíritos que não agem dentro do contexto da Lei, os chamados ‘quiumbas’, que se encontram espalhados pela escuridão e a serviço das Trevas. Portanto, é imprescindível o bom nível espiritual do médium para trabalhar com essa linha para que não atraia esses tipos de espíritos pela Lei da Afinidade.
Os Ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada Cigano tem sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação. Uma das cores, a de vinculação vibracional, raramente se torna conhecida mas a de trabalho deve sempre ser conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc.
É muito comum os Ciganos usarem em seus trabalhos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes, baralho, espelho, dados, moedas, medalhas e até as próprias saias das ciganas, que são sempre muito coloridas, como grandes instrumentos magísticos de trabalho.
Os Ciganos são dotados de uma sabedoria esplendorosa, trabalham com lindos encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, escolhendo datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua.
Gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante música, dança, frutas, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, com jarras de vinho tinto com um pouco de mel e ainda podemos fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas de sal ou mel. Não podemos esquecer: flores silvestres, muitas rosas, velas de todas as cores e, se possível, incenso de lótus.
Adoram fogueiras onde dançam e cantam a noite toda, aproveitando do poder das salamandras para consumir todo o negativismo e acender a chama interna de cada Ser.
Os Ciganos têm em Santa Sara Kali as orientações necessárias para o bom andamento das missões espirituais.
Salve o Povo Cigano!
Símbolos Ciganos
TAÇA – simboliza união e receptividade. Qualquer líquido cabe nela e adquire sua forma. Tanto que, no casamento cigano, os noivos tomam vinho em uma única taça, que representa valor e comunhão eterna.
CHAVE – simboliza as soluções. É usada para atrair boas soluções de problemas. O símbolo da chave, quando em trabalho, costuma atrair sucesso e riquezas.
ÂNCORA – simboliza segurança. É usado para trazer segurança e equilíbrio no plano físico, financeiro e para se livrar de perdas materiais.
FERRADURA – simboliza energia e sorte. É usado para atrair energia positiva e boa sorte. A ferradura representa o esforço e o trabalho. Os ciganos têm a ferradura como poderoso talismã, que atrai a boa sorte, a fortuna e afasta a má sorte.
LUA – simboliza a magia e os mistérios. A lua é usada geralmente pelas ciganas para atrair percepção, o poder feminino, a cura e o exorcismo, atentando-se sempre para as fases: nova, crescente, cheia e minguante. A lua cheia é o maior elo de ligação com o sagrado, sendo chamada de madrinha. As grandes festas sempre acontecem nas noites de lua cheia.
MOEDA – simboliza proteção e prosperidade. É usada contra energias negativas e para atrair dinheiro. A moeda é associada ao equilíbrio e à justiça e relacionada às riquezas materiais e espirituais, que são representadas pela cara e coroa. Para os ciganos, cara é o ouro físico, e coroa, o espiritual.
PUNHAL – simboliza a força, o poder, vitória e superação. É muito usado nos rituais de magia, tem o poder de transmutar energias. Os ciganos também usavam o punhal para abrir matas, sendo então, um dos grandes símbolos de superação e pioneirismo, além da roda. O punhal também é usado nas cerimônias ciganas de noivado e casamento, onde é feito um corte nos pulsos dos noivos e em seguida os pulsos são amarrados em um lenço vermelho, representando a união de duas vidas em uma só.
TREVO – simboliza a boa sorte. É o símbolo mais tradicional de boa sorte, traz felicidade e fortuna. É raro encontrar um trevo de quatro folhas na natureza, mas quando se encontra pode-se esperar sempre prosperidade.
RODA – simboliza o ciclo da vida. A Samsara representa o ir e vir, o circular, o passar por diversos estados, o ciclo da vida, morte e renascimento. É usada para atrair a grande consciência, a evolução, o equilíbrio, é o grande símbolo cigano e é representado pela roda dos vurdón que gira. Samsara (sânscrito) – Literalmente significa “viajando”, o ciclo de existências, uma sucessão de renascimentos que um ser segue através de vários modos de existências até que alcance a liberação. Vurdón (romanês ou romani – dialeto cigano) significa “carroção”.
CORUJA – simboliza “o ver totalmente”. É usado para ampliar a percepção com a sabedoria possibilitando ver a totalidade: o consciente e o inconsciente.

Oração a Santa Sara

Santa Sara, minha protetora, cubra-me com seu manto celestial. Afaste as negatividades que porventura estejam querendo me atingir. Senhora, protetora dos Ciganos, sempre que estivermos nas estradas do mundo proteja-nos e ilumine nossas caminhadas.
Santa Sara, pela força das águas, pela força da Mãe-Natureza, esteja sempre ao nosso lado com seus mistérios. Nós, filhos dos ventos, das estrelas, da lua cheia e do Pai, só pedimos a sua proteção contra os inimigos.
Ilumine nossas vidas com seu poder celestial, para que tenhamos um presente e um futuro tão brilhantes, como são os brilhos dos cristais. Ajude os necessitados, dê luz para os que vivem na escuridão, saúde para os que estão enfermos, arrependimento para os culpados e paz para os intranquilos.
Santa Sara, que o seu raio de paz, de saúde e de amor possa entrar em cada lar neste momento. Dê esperança de dias melhores para essa humanidade tão sofrida.  Santa Sara milagrosa, protetora do Povo Cigano, abençoe a todos nós, que somos filhos do mesmo Deus.

Conhecendo a Linha de Ciganos



Liberdade e Alegria, reconhecimento da Vida em Comunidade, do Teto e do Espaço Sagrado, do Encanto e da Força da Natureza, da Magia e da Reza são sentidos e atributos ensinados pelos “Ciganos” que se manifestam através do dom mediúnico em nossa querida Umbanda.  E com o encanto de suas danças, seus cantos e seus movimentos é que envolvem cada vez mais fieis para dentro de suas “tendas”  e para dentro do coração pulsante da Umbanda.
É encantador cada movimento, cada palma e cada olhar sentido por esse “Povo”!
É encantador cada fala poética, cada discurso direto, cada provérbio sábio pronunciado por esse “Povo”!
É encantador cada reza e cada gesto manifestado por esse “Povo” tão misterioso e que ao mesmo tempo é tão claro, simples e transparente, bastando apenas que nosso olhar também se transforme em olhar libertador, ou seja, em “Olhar Cigano”.
Sei que ainda poucos conhecem e manifestam essa Linha com total compreensão, mas sei também que o amor e a sapiência desses espíritos que se manifestam como Ciganos na Umbanda transcendem nossas ações e, com certeza, nos inspiram ainda mais nesse caminhar junto à nossa comunidade, grupo, corrente, aldeia… enfim… família!
É isso mesmo, acredito que uma das grandes lições que a Linha Cigana tem para nos ensinar é o viver em família, em grupo, unidos na alegria e na paz entre espíritos e espírito. O gostoso é saber que uma das funções da religião é exatamente essa, ou seja, é nos ensinar a viver em grupo ungidos de alegria e paz.
Portanto, vivenciar essa Linha dentro de nossos terreiros e corações é vivenciar o próximo, é vivenciar o respeito, é vivenciar os limites dentro do contexto da Liberdade e da Fé.
Sabemos que os espíritos ciganos gostam de festas, que gostam de ser recebidos em meio à fartura e a seus companheiros de caminhada, mas isso é só para confirmar seu arquétipo próspero, alegre e familiar. Isso é só para facilitar seu “trabalho” dando a melhor das lições: o Exemplo. Mesmo porque eles repartem toda fartura, eles dão tudo que possuem em troca da Liberdade.
É fato que algumas pessoas erroneamente procuram essa linha para pedidos obscuros e quase sempre dominantes, no entanto, estão indo em sentido totalmente contrário à função dos Guias Ciganos, estão totalmente equivocados pois Eles agem no astral justamente Libertando e nunca prendendo, seja em que sentido for, seja no sentido religioso, amoroso, profissional… os Ciganos Libertam, Amam e Transformam em nome da vida em alegria e da alegria em espírito.
Portanto, vale a pena, viver, vivenciar, louvar e se emocionar diante desses espíritos tão iluminados que com o olhar lêem nossa vida e com o sorriso falam em nossa Alma.
“O céu é meu teto, a terra minha pátria e a Liberdade é minha Religião”
Núcleo de Danças Fabrina Mahin tem em seu site este texto sobre a dança cigana que nos mostra o quanto cada elemento é representativo e o quanto a tradição deste povo está próxima de nós e da nossa Umbanda. Vale a pena ler, compreender, se envolver e relacionar.

A Dança Cigana


“Por ser a dança cigana mágica, reflete a alegria de um povo, que traz consigo o mistério através dos passos e dos movimentos que saúdam, invocam e fazem fluir a mais bela e elevada vibração energética.
  • Dança do leque:  Dança do elemento ar que representa o amor, a sensualidade e a limpeza, representa sedução, romantismo e poder. O leque passeia há séculos nas mãos das mulheres, mas seu uso prático pouco tem a ver com os aspectos valorizados pela cigana ao dançar. Da maneira que se abre pode representar as fases da lua e da mulher, seus reais desejos ou apenas o que quiser demonstrar; é um poderoso instrumento de limpeza energética, magia para a cura e sedução. Sendo assim, está constantemente nas mãos espertas de uma cigana, atraindo a atenção para seu mistério e poder. O leque é mais característico nas danças “kalóns”, mas pelo seu encanto as mulheres que gostam, usam-no sempre que podem na sua dança.
  • Dança da rosa: Elemento terra. Representa o amor, a beleza, a conquista, sedução e a sensualidade. A rosa é a beleza interior e a beleza exterior. A rosa vermelha na boca que os ciganos costumam levar em suas danças – presa entre os dentes – levam para presentear a mulher que está envolvida na dança. As alianças para os ciganos são simbolizadas por duas rosas vermelhas, em seus casamentos.
  • Dança das fitas coloridas: Elemento água representa as lágrimas de alegria e tristeza derrubadas pelo povo Cigano. Não o lamento, mas também a comemoração. Representa a limpeza, alegria e infantilidade. Dançar com fitas é quase uma brincadeira de criança, alegra qualquer tipo de ambiente, festeja os nascimentos e casamentos, os movimentos das fitas rodopiantes manifestam o ritmo da vida e a alegria de fazer parte dela. As fitas são mais utilizadas nos ritmos “rons”, porém conforme o que se quer passar a dança se adéqua a qualquer ritmo alegre.
  • Dança do véu: representa o elemento ar e expressa a leveza do corpo e a sensualidade.
  • Dança das tochas: Mostra a fúria e o poder do fogo através das tochas acesas que reverenciam este elemento. Representa a purificação e a limpeza pelo fogo. Neste caso específico, pode também ser utilizado um candelabro pela dançarina.
  • Dança do pandeiro: Dança dos quatro elementos, denota a alegria e sugere uma festa. Serve também para purificar o ambiente. O pandeiro traz a alegria do sol, saudando-o com inúmeras fitas coloridas, representando seus raios protetores e vivos. Como todo instrumento que faz barulho, ele tem como função expulsar os maus espíritos ou energias negativas, abrindo caminho para o povo festejar. Sua mensagem é mover, transformar o que está parado em ritmo, revigorar o nosso corpo com a alegria e o calor da dança, assim como o sol faz conosco. O uso das fitas, pode ter nascido como um calendário para marcar eventos importantes e a idade; para saudar a chegada da primavera; para representar através das cores das fitas pedidos ou bênçãos. É mais utilizado nas danças do grupo Rom, acompanhando violinos e outras percussões, é preciso habilidade e conhecimento dos ritmos utilizados.
  • Dança dos sete véus: Para os ciganos essa dança representa uma despedida de solteiro. E os véus coloridos representam as sete cores do arco-íris, simbolizando o amor e a sensualidade. As cores dos véus representam os quatro elementos.
  • Dança do punhal: Elementos ar e terra. Significa lutas, disputas, fúria e pode simbolizar a limpeza do ambiente e do corpo. Representa o corte, a força e a limpeza.
  • Dança dos quatro elementos: Feita com representações dos quatro elementos como: Vela, incenso, jarro d’água e sal. Significa magia e limpeza do ambiente. Normalmente é dançada contando com 04 dançarinas. As vestes lembram os nômades do deserto.
  • Dança da Espada: Elemento ar e terra. Representa luta, guerreira, batalhadora. Usa-se movimentos semelhantes aos movimentos do punhal.
  • Dança com echarpe ou lenço: Representa união, casamento e amor. O lenço também é utilizado para a prova da virgindade. O lenço é encantador seguro delicadamente nos dedos da cigana, envolvendo-a de mistério e aos poucos revelando sua beleza e poder. Ao dançar com o lenço, seus desejos, sentimentos e sonhos são movidos pelo deslizar do lenço pelo ar, no transe da música, livre como o vento e infinito como o céu. O lenço também transforma e limpa o ambiente, pode representar pedidos ou coisas da vida que queremos mudar ao dançar. É uma das danças ciganas femininas mais belas, por isso pode ser encontrada de várias formas nas danças de todos os grupos ciganos. Também neste caso podem ser utilizados lenços decorados com moedas douradas ou fitilhos, dando um ar de prosperidade aos movimentos executados.
  • Dança do xale: representa o mistério e a magia do elemento fogo. Dançar com o xale representa agradecer todas as dádivas ao criador, a sua força, o poder de ser mãe, o poder de seduzir o seu amor e também proteção e família. É usar toda poesia, força e magia. Nunca deixe outra pessoa pegar o xale, não derrubar, pois ele é a sua essência feminina. Enfim, dançar com o xale é agradecer, exibir e proteger suas estrelas.”
Abaixo, segue ainda um texto de Luciana do Rocio Mallon sobre os gestos da dança flamenca que estão incorporados na Dança Cigana.

Segredos Sobrenaturais da Dança Flamenca

“O dicionário define flamenco como: dança cigana praticada, tradicionalmente, na Espanha, mas, sabemos que dança flamenca vai muito mais além do que esta simples definição.
Origens da Dança Flamenca: Um povo nômade saiu da Índia , passou por algumas regiões árabes e depois visitou a Europa . Estes nômades foram batizados de ciganos e eles absorveram a dança de cada região por onde passaram e desta mistura nasceu a dança Flamenca .

Significados de Alguns Gestos da Dança Flamenca:


  • Movimentos Circulares Com os Braços: Os movimentos suaves e circulares com os braços fazem-nos lembrar das danças das deusas indianas, que com seus gestos ritmados com estes membros, davam a impressão de que tinham vários braços. Para estes povos os movimentos circulares dos braços significam: a feminilidade; a Busca dos elementais do ar; a força feminina que agradece os benefícios do ar; gratidão pelo oxigênio que respiramos; ritual de purificação de nossa aura e diálogo místico com outra dimensão.
  • Braços que Apontam Para o Céu e Para a Terra: Este movimento tem uma razão significativa, quer dizer que a mesma força que está em cima , também permanece embaixo. É como diz o famoso mago Hermes Trimegisto: “a força que move em cima, também move embaixo”. Este gesto da dança Flamenca afirma que há uma energia superior celestial que comanda tudo que está na parte inferior. É um pedido de oração para as forças superiores.
  • Mãos que Se Abrem e Se Fecham: Significam a troca de energia entre o ar e o corpo da bailarina. Porque segundo a tradição dos ciganos, a mulher precisa absorver a energia do ar para se inspirar em seus trabalhos manuais.
  • Sapateado: Para o Flamenco sapatear é muito mais do que fazer ruídos com o calçado acompanhando o ritmo da musica. Sapatear é invocar os espíritos dos antepassados contra o preconceito e o desprezo, pois diante de uma injustiça é necessário bater os pés no chão exigindo os seus direitos perante a sociedade. Afinal, os ciganos foram um povo perseguido tanto por religiões, quanto por interesses políticos. Na Idade Média, vários ciganos morreram na fogueira acusados injustamente de bruxaria.
  • Bater Palmas: Bater palmas é um ato para saudar as alegrias da vida e chamar os espíritos dos antepassados, sempre com o ritmo da música.
  • Dobrar os Joelhos no Ar: É sinal de respeito com os elementais do ar e da terra através da graciosidade. Quando se dobra o joelho de uma perna no ar e esta perna volta para o chão, significa a ligação dos elementais do ar com os elementais da terra.”
Um final de semana libertador e de muita alegria a todos! 
Axé!