quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

CASA DAS ÁGUAS

TUCA - CASA DAS ÁGUAS, é um terreiro parceiro e muito amigo, dirigido pelo Pai Romulo, aonde ensina e divulga grandes ensinamentos. 

Os trabalhos ocorrem, quinzenalmente aos sábados à partir das 16h, com distribuição de senhas iniciando às 15h.

Eles desenvolvem diversos trabalhos sociais, caso alguém possa ajudar e contribuir com algum projeto, junte-se e vamos ajudar.

Para conhecer sobre a CASA visita a página do TUCA, através:




CALENDÁRIO DE GIRAS

JANEIRO

31/01 - Pretos Velhos

Trabalho aberto à assistência.


FEVEREIRO

14/02 - Gira de Baianos

Trabalho aberto à assistência.

28/01 - Gira de Marinheiros

Trabalho aberto à assistência.


MARÇO

14/03 - Gira de Caboclos e Caboclas - Cura

Trabalho aberto a assistência. Quem quiser, tragam plantas, ervas ou flores para serem cruzadas. Neste dia teremos um bate folhas para a limpeza espiritual e para assuntos relacionados à saúde fisica, mental e espiritual de todos os participantes.

28/03 - Gira de Esquerda (Exus e Pomba Giras)

Trabalho aberto à assistência.


ABRIL

11/04 - Gira de Baianos

Trabalho aberto à assistência.

25/04 - Festa de OGUM

Trabalho aberto à assistência.

26/04 - Feijoada de Ogum - Evento beneficente. 

Evento destinado a arrecadação de fundos para melhorias do Terreiro de Umbanda Casa das Águas.


MAIO

09/05 - Homenagem aos Pretos Velhos 

Trabalho aberto à assistência.

23/05 - Gira de Marinheiros

Trabalho aberto à assistência

30/05 - Festa Cigana - Homenagem a Santa Sara

Trabalho aberto à assistência


JUNHO

06/06 - Gira das Crianças 

Trabalho aberto à assistência.


20/06 - Festa de Xangô - Gira de Baianos

Trabalho aberto à assistência



Axé!!







quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A Umbanda não presta e eu sou crente




Com o passar do tempo, fui me aprofundando cada vez mais nos estudos e aprendendo mais sobre a Umbanda. Aprendi duas coisas: A Umbanda não presta e eu sou crente.
Nos últimos 10 anos aprendi que Umbanda não presta para pessoas que não têm caráter. Não presta para pessoas que vivem da religião, e não para a religião. Não presta para aqueles que usam o nome de Deus em vão. Não presta para aqueles que vivem de ilusão, para aqueles que buscam uma vida fácil e sem nenhum sacrificio.
A Umbanda realmente não presta para aqueles que não tem amor ao próximo, que não buscam a caridade como meio de se elevar ao nosso grande Pai. A Umbanda não presta para aqueles que não buscam estudar e se aprimorar como ferramentas para que seus guias encontrem caminhos de se manifestarem. A Umbanda não presta para aqueles que não entendem a simplicidade de um preto velho, a humildade de um caboclo e a pureza de uma criança.
A Umbanda não presta para aqueles que não se arrepiam com o som do atabaque vibrando no peito, não sentem o perfume da defumação, o significado da pemba e a simbologia das imagens. A Umbanda não presta para quem não tem fé.
Aprendi também que ser crente, por definição do dicionário é: ”1 Que, ou pessoa que tem fé religiosa. 2 Sectário ou sectária de uma religião. 3 Que, ou pessoa que acredita.” Assim sendo, sou crente, pois acredito, creio e confio nessa Religião que cada dia eu me apaixono mais. Sou crente nos Orixás, sou crente nos Pretos-Velhos.
Sou crente que um dia nossa Umbanda possa ter mais filhos do que afilhados. Mais bandeiras espalhadas pelo mundo. Mais caboclos gritando e atirando flechas para o alto.
Sou crente naquilo que faz meu coração querer bater mais alto que o atabaque. Sou crente na Umbanda.
Sou Umbandista, graças a Deus!

Axé

Conversando sobre Umbanda




Umbanda é prática da Caridade. Mas Caridade não é colocar as pessoas no colo e resolver os problemas delas. Caridade não é apenas consolar, mas também Esclarecer.
E a Umbanda para isso, coloca inúmeras ferramentas energéticas, magísticas, espirituais e consciênciais a nossa disposição. Nós umbandistas temos o dever de repassar essas ferramentas, de fazer com que não apenas os médiuns e integrantes da corrente conheçam as “mirongas de Umbanda”, mas de forma simples e prática, devemos também repassá-las para que a assistência para que ela também se beneficie, quebrando sua dependência em relação aos guias.
Umbanda é Esclarecimento. Pois ela também nos Esclarece em relação ao mundo espiritual, as leis karmicas, de afinidades, a respeito dos Orixás e da família espiritual de cada um e do nosso papel perante todas essas diversidades.
Tantos são os assuntos que poderiam ser ventilados dentro dos terreiros para melhor desenvolvimento pessoal de cada um, pena que a maioria dos umbandistas estão mais preocupados com os fenômenos e com a manifestação física, esquecendo de se voltar para a filosofia espiritualista para sua doutrina que está no âmago e na sustentação da religião de Umbanda.
As pessoas insistem em ficar culpando a espiritualidade por suas condições pessoais, buscando jogar a culpa nos “Diabos”, mas esquecem que o verdadeiro “diabo” não é rabudo e nem tem chifres. Não é vermelhinho, nem anda com tridente algum. No entanto, espeta como ninguém, principalmente quando usa a auto-culpa das pessoas como meio comum para suas estocadas ocultas.
O verdadeiro diabo não é ostensivo, pelo contrário, é discreto demais, mas é radical em seus propósitos. Ele age na calada oculta do ego, sempre estimulando as reações extremadas, mesmo aquelas disfarçadas de causas justas, ou aquelas revestidas de aparente raciocínio crítico. Ele gosta dos corações empedernidos no ódio e das mentes ressequidas de orgulho.
O verdadeiro diabo não criou inferno algum, pois ele já o encontrou plasmado dentro das pessoas cheias de medo e culpa. E, para sua própria surpresa, descobriu que o tal inferno não é um lugar, mas um estado de consciência, mantido pelas próprias pessoas. E ainda mais: descobriu que ali não é quente, pelo contrário, é um clima sombrio e frio, sem o calor da luz e sem o viço da alegria.
Pois é, o inferno é um estado de consciência, e o diabo não é uma entidade maléfica à parte do ser humano, nem mesmo um ser criado por Deus. Não mesmo!
O verdadeiro diabo se chama IGNORÂNCIA, e as pessoas o adoram, principalmente os fundamentalistas de qualquer área, seja religiosa, técnica ou espiritualista, que simplesmente são os seus maiores divulgadores.
Esse é o diabo que precisa ser exorcizado dos homens: a ignorância em qualquer de suas manifestações.
Cuidado pois a SABEDORIA pode também se tornar ignorante. È isso mesmo a majestosa sabedoria, que é o acúmulo de conhecimentos vivenciados, através de uma nova personagem que é a VAIDADE pode se tornar sim ignorante.
O Poder da vaidade é tamanho que quando iniciamos em uma nova trajetória de conhecimento e chegamos num determinado momento dessa aprendizagem, começamos a pensar se devemos continuar e desvendar os objetivos daquele ensinamento ou se não já sabemos o suficiente e devemos parar.
Mas qual é o papel da vaidade senão proteger-nos de uma sabedoria que, se atingida, nos dará a capacidade para reconhecê-la, transferindo para nosso consciente o saber de como reconhecer atitudes de pura vaidade, tanto as nossas e quanto as das outras pessoas.
Não subestime sua vaidade! Na maior parte do tempo acreditamos que a controlamos ou mesmo que não a possuímos. Mas o que é isso senão a vaidade de não nos vermos como pessoas soberbas.
Quando somos obrigados a abandonar algo, que reconhecemos como fonte de algum prazer, alegando, por exemplo, que não temos interesse, é a vaidade novamente salvando-nos, ao satisfazer o inconsciente com a falsa percepção de que não carecemos desse prazer e, por isso, não continuamos adiante. Nesse momento, a vaidade troca a batalha da sabedoria que nos impulsionaria a encontrar formas para atingir aquele prazer, direcionando-nos diretamente para as glórias da ignorância que nos permite “imaginar saber” como seria desfrutar daquele prazer.
Mas, ter sabedoria é bem diferente de obter informação, pois, enquanto a informação se resume em quanto conteúdo que alguém pode assimilar sobre um determinado assunto, mesmo sendo este conteúdo fruto a sabedoria do outro; a sabedoria, na realidade, representa o processo psíquico que organiza de forma racional qualquer fato, acontecimento, informação ou pensamento, permitindo que nós mesmos reconheçamos seu conteúdo, e o colocamos em prática no nosso dia-a-dia.
Por sua vez, a ignorância é bem diferente de desconhecimento, pois, enquanto o desconhecimento representa apenas tudo àquilo que ainda não foi vivenciado ou apreciado por nossa razão, incorporando-se ao nosso inconsciente como conhecimento ou enquanto forma de saber; a ignorância é a consciência que temos da ausência do conhecimento.
Mas o que a vaidade tem a ver com tudo isso?
A vaidade surge em nossas vidas ainda na infância, quando passamos a ter a percepção de nós mesmos e com o tempo, enquanto evoluímos, ela evolui também. O problema é que a vaidade pode evoluir mais, ou menos, que nós mesmos evoluímos enquanto seres humanos e de forma “independente”, posto que a vaidade é fruto de nossa “psique”.
Ficou confuso! Mas, é isso mesmo! A vaidade evoluindo mais ou menos que nossa personalidade (nós mesmos), sempre influenciará nossas atitudes e, por ser “independente”, subjuga nossa sabedoria ou desperta nossa ignorância, evitando, assim, que atinjamos o saber, e passamos a barganhar com nós mesmos ofertas de um pouco de conhecimento ou algo que nos dê prazer.
Assim, a IGNORÂNCIA é a prisão da SABEDORIA e a VAIDADE sua fiel sentinela.
Então, esse é o momento de adquirir conhecimentos para transformar as experiências da vida em sabedoria, para assim vencer a ignorância e desfrutar de todo prazer que puder obter. Não desista ainda, pois se você chegou até aqui é porque seu inconsciente (sabedoria) está interessado em evoluir e, assim, poder tirar suas próprias conclusões com base no conhecimento (do saber) vencendo a ignorância (do desconhecimento).
Acredito que agora você já esteja conseguindo identificar a diferença entre possuir uma informação e ter conhecimento.
Quem nunca presenciou debates onde os participantes buscam primeiro defender seus pontos de vista de modo a sobressair aos do outro! Onde está o debate em torno do tema?
O que vemos aí é apenas a vaidade de cada um que, escondendo a ignorância, luta com os mais ardentes argumentos para que suas informações (desconhecimentos) não sejam vistas como inverdades (ignorância).
Infelizmente, nós criamos o hábito de valorizar, por pura vaidade, aqueles que, de alguma forma, mesmo que reprováveis, conseguiram alguma posição ou prestígio social, e quando fazemos isso, não nos damos conta de que nosso próprio esforço, conhecimento, realizações, etc, somente terão o reconhecimento merecido quando, de alguma forma, estivermos de outro lado, em igual situação.
Devemos aprender a valorizar o saber, o conhecimento. Um sábio acaba frustrando nossa vaidade, pois nos obriga a pensar para chegar às nossas próprias conclusões, mesmo com o risco de fracassar, ao passo que o ignorante apenas afirma o que já sabemos, dando-nos a falsa impressão de possuir tanto saber quanto ele, não nos acrescenta nada, mas acabamos nos sentindo valorizados. Vaidade, vaidade, vaidade… tudo é vaidade.
Lembre-se: Tem coisas que nenhum passe, nenhuma magia, nenhum banho ou defumação irá resolver. Mas talvez uma boa conversa, um bom livro ou apenas uma nova visão em relação à vida ou a situação possa ajudar a mudar.
A Umbanda está cheia de milagres e encantos, cheia de exemplos de superação, simplicidade e humildade. Mas esses milagres e encantos, esses exemplos são simples, acontecem a todo o momento, que acabamos por banalizá-los e não os percebendo. Faz-se necessário que deixemos nossa vaidade de lado, acabando com a ignorância, para que assim possamos seguir rumo a evolução proposta pela UMBANDA.
Então, escute, ouça, sinta… Seja um com Ele! Nisso reside todo Mistério.
Que Oxalá nos abençoe!!!
Axé
Autor desconhecido

Não lembro de nada

O assunto objeto desta matéria com certeza trará para alguns bastante dissabor e repulsa, pois tocará na vaidade e no ego daqueles que não querem que venham à baila determinadas verdades atinentes ao fenômeno da incorporação.
No entanto, como o compromisso do Jornal Umbanda Hoje é ver os adeptos da religião mais esclarecidos e livres de determinados mitos que tanto prejudicam os iniciantes no culto, resta-nos tão somente esclarecermos um ponto nevrálgico sobre o presente tema.
Sabemos que na Umbanda fala-se muito em mediunidade de incorporação semiconsciente e inconsciente, que, via de regra, ensejam verdadeiras discussões doutrinárias a respeito.
Não vamos nos ater a explicarmos o processo de acoplamento de um espírito aos chakras e centros nervosos do médium, sendo tema para o futuro.
As incorporações em que os espíritos deixam completamente inconsciente o médium, com tomada integral de todas as faculdades biopsicomotoras, é fenômeno raríssimo nas religiões mediúnicas.
Em tempos imemoriais, foi a forma encontrada pelos espíritos para cumprirem suas missões no plano físico sem que o medianeiro pudesse interferir em suas tarefas, pois muitas pessoas não acreditavam na ação dos espíritos sobre o corpo humano e, por isto, se tivessem alguma porcentagem de consciência, acabariam por intervir, voluntária ou involuntariamente, no labor dos amigos espirituais.
O fato é que, na mediunidade de incorporação semiconsciente, que, diga-se de passagem, também tem seus graus de variação, o espírito ao desprender-se do médium com o qual trabalha, deixa neste quase que a totalidade das informações recebidas ou transmitidas durante uma sessão.
Caso haja alguma necessidade, o espírito, atuando no sistema nervoso central e também no cérebro, pode fazer com que o médium deixe de lembrar de alguma coisa, mas isto é exceção.
A regra é o médium lembrar-se de quase tudo que foi dito pelo espírito trabalhador.
Neste sentido, muito importante é o respeito e a obediência que os médiuns devem ter para com o segredo de sacerdócio, tópico que analisaremos oportunamente.
Infelizmente alguns médiuns que trabalham semiconscientemente insistem em dizer que não se lembram de nada depois que o espírito interventor se afasta. E o fazem por duas razões básicas: primeiro, querem dar um maior valor a sua mediunidade, dizendo: ” eu sou especial porque trabalho sem consciência”; segundo, para se eximirem de responsabilidade, caso haja alguma comunicação equivocada, por influência do próprio médium, dizendo este depois: ” eu sou inconsciente, quem errou foi o espírito”.
Repito: a mediunidade de incorporação inconsciente ainda existe, mas é raríssima, e quem a tem geralmente não fala, porque é assunto pessoal, e também é circunstância difícil de ser provada.
Na atualidade, não se concebe deixar os iniciantes com a falsa idéia de que, incorporados por um espírito, sua mente se apagará temporariamente. Muitos médiuns sob a ação dos espíritos acham que não estão incorporados, visto terem ouvido de outros que, durante a manifestação dos espíritos, não há consciência no médium.
Criam com isto uma série de dúvidas na mente dos iniciantes, fazendo com que muitos pensem até não serem médiuns de incorporação.
A Umbanda vai crescer.
E crescerá através de médiuns mais preparados, mais esclarecidos em relação aos fenômenos mediúnicos.
Desta forma, farão cair por terra falsas verdades que estão, infelizmente, ainda sendo difundidas irresponsavelmente por alguns.
Axé
Fonte: Jornal Umbanda Hoje

Vejo tudo! Estou mistificando?



O grande medo de todo médium que inicia sua caminhada na Umbanda é o da incorporação consciente.
Nove entre dez médiuns sentem-se inseguros em suas primeiras incorporações.
É muito comum ouvirmos frases do tipo “Eu vejo tudo, não posso estar em transe”.
A culpa dessa dúvida que assola nossos terreiros é dos próprios dirigentes que não esclarecem aos iniciantes como é esse processo e dos irmãos mais antigos que insistem em dizer que são totalmente inconscientes, talvez para valorizar a sua (deles) mediunidade ou com medo de serem tachados de mistificadores.
Acalmem-se todos!
Há muitos anos as entidades deixaram de usar a inconsciência como fator preponderante para o bom trabalho exercido pelo médium.
Muito pelo contrário, hoje sabemos que noventa e cinco por cento dos médiuns são conscientes ou semiconscientes.
A inconsciência completa é muito rara e pouquíssimas vezes revelada, justamente para não causar essa insegurança tão presente em nossa religião.
Pensemos no exemplo da água misturada ao açúcar. Quando adicionamos um ao outro teremos um terceiro liquido inteiramente modificado, mas com ambos os elementos nele.
Assim se processa a incorporação, a mente do médium aliada à energia gerada pela entidade que se aproxima , unem-se em perfeita harmonia e conseguem, utilizando os conhecimentos de ambos, um trabalho mais compacto e correto.
Não se acanhem em dizer que são conscientes, pois a insistência dessa postura pode levá-los a falhas que aí sim, darão margens à suspeitas de mistificação.
Nos primeiros anos da Umbanda havia a necessidade da inconsciência, os médiuns tinham vergonha de entregar-se ao trabalho sem reservas.
Como deixar que um espírito se arrastasse pelo chão falando como criança? Ou ainda sentasse em um banco com um pito na boca?
Eram atitudes que assustariam o aparelho e o levariam a afastar aquela entidade.
Com a evolução constante da lei, todos conhecem perfeitamente as capas fluídicas que nossas entidades usam e não existe mais a necessidade delas esconderem de seus médiuns a forma com que se apresentam.
O cuidado a se tomar nos terreiros cabe aos dirigentes com informação e doutrina abundante para que o velho fantasma da insegurança se afaste de vez de nossas casas.

Axé a todos.

Fonte: Tenda Espírita Zurykan

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Já estamos na vibração de Oxóssi!





A vibração de Oxóssi significa ação envolvente ou circular dos viventes da Terra, ou seja, o caçador de almas, que atende na doutrina e na catequese. Suas entidades falam de maneira serena e seus passes são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. 


Seus pontos cantados traduzem beleza nas imagens e na música e geralmente são invocações às forças da espiritualidade e da natureza, principalmente as matas. São caracterizados pela cor verde que corresponde ao elemento verde da natureza, as matas e o povo que as habita, os índios e seus mestiços, os Caboclos.

É a força cósmica da natureza comandando a mente por intermédio dos aromas e princípios curativos das ervas, inclusive da descarga humana, por meio dos banhos e defumações purificadoras que recebem das selvas os elementos primordiais dessas magias. Na Umbanda, é sincretizado com São Sebastião.

A linha de Oxóssi é famosa por ser a linha da grande maioria dos Caboclos. Oxóssi  é conhecido na Umbanda como o senhor das matas e de todos os Caboclos. Desta linha provém uma força de grande poder que emana diretamente de Oxóssi .

A presença do índio brasileiro na umbanda é a prova incontestável de sua nacionalidade. Mesmo nas outras linhas a sua cultura está sempre presente. Ele representa a força. Nem poderia ser diferente, partindo de um povo morador nas matas e dentro das florestas e conhecedor de todos seus segredos, inclusive os espirituais.



Assistam o vídeo e se arrepiem, se encatem... 



SARAVÁ OXÓSSI - Okê aro Oxóssi

SARAVÁ OS CABOCLOS E CABOCLAS DA UMBANDA - Okê Caboclos








"Se damos a mão a quem precisa, também nos apoiamos nela, pois ninguém chegará ao fim do caminho sozinho." - Cabocla Iara.



AXÉ!!!


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

SARAVÁ OXÓSSI




Axééé… vamos nos preparar? Vamos elaborar a festa de Oxóssi??? Vamos firmar nossa coroa, nosso terreiro, nosso trabalho espiritual, nossa convicção religiosa com todo fundamento, dedicação e amorosidade?

FESTA DE OXOSSI ESTA CHEGANDO, FALTAM 16 DIAS... VAMOS COMEÇAR OS PREPARATIVOS!!!

Porque devemos oferendar Oxossi????
Oferendamos Oxossi para que ele nos ajude no raciocínio consciente, ou seja, para que ele nos traga o conhecimento, o esclarecimento e a sabedoria em todos os sentidos da vida. A Ele também solicitamos a coragem, a rapidez, o espírito caçador para as novas empreitadas. Pedimos que sustente nossa caminhada espiritual com sabedoria e que cure nossos mentais desequilibrados. Oxossi é um Orixá guerreiro, que nos traz a força da atitude, a força da vontade, enfim, é o Orixá que nos ajuda naquilo que mais precisamos para evoluir: O Conhecimento. É um Orixá que tem como domínio as matas e ervas e por isso propicia também a cura energética e mental.


Deus da caça, é ligado às matas. Alegre, jovial, expansivo e irrequieto, tem enorme popularidade na Bahia.

Oxossi é o Orixá que revela a importância da caça entre os povos africanos, com reflexos no culto religioso, lembrando que antigamente na África os caçadores eram os responsáveis pelo sustento e manutenção das aldeias.
Sendo um caçador, é o Orixá que garante a fartura, o sustento, a alimentação e a prosperidade ao ser humano. Em seu lado negativo, porém, pode ser também o pai da míngua e da falta de provisão. Muitas vezes é chamado de Odé Wawá, ou seja, "Caçador dos Céus".

Na Umbanda Oxossi é patrono da linha dos caboclos, uma das mais ativas da religião e recebe o título de Rei das Matas.
Oxossi é caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento, logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.

Oxossi é a busca, é a procura, é a curiosidade, é o movimento contínuo na evolução dos seres, na apresentação de novos conhecimentos e de novos horizontes. Simbolicamente representamos Oxossi com sete setas que são as sete buscas contínuas do ser. Oxossi expande, irradia e impele os seres.


Data festiva: 20 de janeiro
Saudação: Okê Arô! Que significa "Salve o Grande Caçador!"
Símbolo: Arco e flecha
Sincretismo religioso: São Sebastião
Cores: verde
Instrumentos: Ofá, arco e flecha, Iruqueré, cetro feito com pelos do rabo do touro, Oge, Chifres de touro
Pedra: Esmeralda, Amazonita, Quartzo verde
Ervas principais: Alecrim, Guiné, Vence Demanda, Abre Caminho, Peregum, Taioba, Espinheira Santa, Jurema, Mangueira, Desata Nó, Alfavaca, Caiçara, Eucalipto.
Oferendas: Milho cozido, frutas, milho com fatias de coco, vinho tinto, água de coco, caldo de cana, flores do campo
Ponto de força: Matas





Oração à Oxossi:
Meu pai Oxóssi, vós que recebestes de Oxalá o domínio das matas,de onde tiramos o oxigênio necessário á manutenção de nossas vidas durante a passagem terrena, inundai os nossos organismos com a vossa energia, para nos curar de nossos males!
Vós que sois o protetor dos caboclos, dai-lhes a vossa força, para que possam nos transmitir toda a pujança e a coragem necessária para suportarmos as dificuldades a serem superadas!
Dai-nos a paz de espírito e a sabedoria para que possamos compreender e perdoar aqueles que procuram nossos Centros, nossos guias, nossos protetores, apenas por simples curiosidade, sem trazerem dentro de si um mínimo da fé.
Dai-nos paciência para suportarmos aqueles que se julgam os únicos com problemas e desejam merecer das entidades todo o tempo e atenção possível, esquecendo-se de outros irmãos mais necessitados!
Dai-nos tranquilidade para superarmos todas as ingratidões, todas as calúnias!
Dai-nos coragem para transmitir uma palavra de acalento e conforto àqueles que sofrem de enfermidades para as quais, na matéria, não há cura!
Dai-nos força para repelir aqueles que desejam vinganças e querem a todo custo magoar seus semelhantes!
Dai-nos, enfim, a vossa proteção e a certeza de que quando um caboclo, num gesto de humildade, baixar até nós, ali estará a vossa vibração!

AXÉ!!!